Artigo – 19. A importância de falar sobre suicídio

Artigo – 19. A importância de falar sobre suicídio

A importância de falar sobre suicídio

O suicídio é uma questão de saúde pública. A pessoa que pensa em tirar sua própria tenta encontrar várias maneiras de solucionar seus problemas. Não devemos julgá-la. Abaixo, há dados e informações sobre suicídio no Brasil e no mundo.

1) Alguns estudiosos preferem utilizar “morrer por suicídio” do que “cometer suicídio”, pois o verbo “cometer” é utilizado para crimes e o suicídio é questão de saúde pública/mental (Zortea, 2015).

 

2) Entre 20 a 24 anos de idade, o número de homens mortos por suicídio foi 4 vezes maior em comparação ao número de mortes de mulheres. Entre os jovens de 25 a 29 anos, a diferença de mortalidade alcançou a casa de 500% a mais para homens (DATASUS, 2012).

 

3) O suicídio é responsável por mais mortes a cada ano do que todas as guerras e outras formas de violência interpessoal juntas – significando que há maior probabilidade de morremos pelas nossas próprias mãos do que pelas mãos de outra pessoa (OMS, 2014).

 

4) Mais de 800 000 pessoas morrem por suicídio a cada ano e é a segunda principal causa de morte de pessoas com 15 a 29 anos. Todos os países são afetados. Apesar dos preconceitos de que o suicídio é mais prevalente em países de alta renda, na realidade, 75% dos suicídios ocorrem nos países de baixa e média renda (OMS, 2014).

 

5) No Brasil, o coeficiente médio para o triênio 2005-2007 foi de 5,1 (8,3 em homens; 2,1 em mulheres) a cada 100 mil habitantes (Botega, 2010).

 

6) Os suicídios são evitáveis. As comunidades desempenham um papel fundamental na prevenção do suicídio. Eles podem fornecer apoio social a indivíduos vulneráveis e se envolver em cuidados de acompanhamento, combater o estigma e apoiar aqueles que estão detidos pelo suicídio (OMS, 2014).

 

7) O serviço 141, Centro de Valorização da Vida, possui voluntários treinados para conversar com todas as pessoas que procuram ajuda e apoio emocional.

 

8) Em Londrina, as Universidades possuem atendimento gratuito com profissionais supervisionados por docentes. Na Universidade Estadual de Londrina possui um Pronto Atendimento Psicológico. Para mais informações: (43) 3371-4237.

 

9) Falar é a melhor opção!

Se você pensa ou acredita que tirar a própria vida seja uma forma para lidar com seus problemas, entre em contato com o serviço 141 de Centro de Valorização da Vida. Eles possuem voluntários treinados para conversar com todas as pessoas que procuram ajuda e apoio emocional. Nós da equipe INNEAC possuímos tratamento especializado em atendimentos para pessoas que sofrem intensamente.

Nós acreditamos em uma vida que vale a pena ser vivida.

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