Artigo – 21. Tratamentos para pessoas com risco de suicídio

Artigo – 21. Tratamentos para pessoas com risco de suicídio

Uma forma de ajudar pessoas que pensam tirar suas próprias vidas é com o tratamento psicoterápico. Em uma revisão sistemática para avaliar a efetividade da psicoterapia no risco suicida, foi demonstrado que os tratamentos psicoterapêuticos mais utilizados foram terapia comportamental dialética (DBT, 27,5%) e terapia cognitivo-comportamental (TCC, 15,0%) em pacientes com diagnóstico de transtorno de personalidade borderline (32,5%) e depressão (15,9%). As intervenções levaram a uma redução nas taxas de suicídio, ou seja, ideação suicida (55,0%) e tentativas de suicídio (37,5%). Portanto, a psicoterapia se mostrou eficaz no tratamento de pessoas que tinham pensamentos suicidas.

Os tratamentos psicofarmacológicos são usados para ajudar pessoas que pensam tirar suas próprias vidas. Em um estudo que focou no papel da psicofarmacologia em pacientes com risco suicida demonstrou que o lítio pode reduzir os riscos ao suicídio. Em pacientes com esquizofrenia, a clozapina pode reduzir esse comportamento também. Apesar do papel dos antidepressivos ser controverso com muitos autores relatando reduções no suicídio, em pacientes depressivos, é possível observar menor quantidade de serotonina (neurotransmissor importante na regulação do humor, impulsividade, sono, apetite, sensibilidade) e noradrenalina (prepara o corpo para uma determinada ação). Assim, os antidepressivos podem promover o aumento desses neurotransmissores e, provavelmente, oferecer maior estabilidade emocional para os pacientes.

Se você pensa ou acredita que tirar a própria vida seja uma forma para lidar com seus problemas, entre em contato com o serviço 141 de Centro de Valorização da Vida. Eles possuem voluntários treinados para conversar com todas as pessoas que procuram ajuda e apoio emocional. Nós da equipe INNEAC possuímos tratamento especializado em atendimentos para pessoas que sofrem intensamente.

Nós acreditamos em uma vida que vale a pena ser vivida.

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Referências bibliográficas

Méndez-bustos PI, Calati R, Rubio_ramírez F, Olie E, Courtet P and Lopez-castroman J(2018) Effectiveness Of Psychotherapy On Suicidal Risk: A Systematic Review Of Observational Studies. Front. Psychol. 10:277. doi:10.3389/fpsyg.2019.00277

Kate E. A. Saunders and Keith Hawton (2009). The role of psychopharmacology in suicide prevention. Epidemiologia e Psichiatria Sociale, 18, pp 172-178 doi:10.1017/S1121189X00000427

 

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